Apesar do uso de um “certo tipo de sabão” para limpeza ter ocorrido por volta do ano 2800A.C., detergente em pó para lavar roupa como conhecemos hoje é relativamente recente. Foi desenvolvido comercialmente apenas em 1946.
O nome sabão, segundo uma antiga lenda romana, teve origem em um lugar chamado Montanha “Sapo”. Nessa montanha, animais eram sacrificados e, quando chovia, a água descia pela montanha carregando a gordura e as cinzas dos animais mortos até à barrenta beira do rio Tiber.
As mulheres da época descobriram que esfregando esta mistura nas roupas a sujeira saía com maior facilidade.
A partir de 1920 toda a lavagem de roupas passou a ser feita com sabão esfarelado. O sabão em barra passou a ser cortado, aparado e dissolvido em água quente a cada lavada. Em 1930 alguns fabricantes passaram a oferecer sabão em forma de flocos e, mais tarde, sabão em grãos. Esses produtos dissolviam-se melhor na água mas ainda assim reagiam com minerais na água dura (mineralizada) formando depósitos de sabão. Estes depósitos de sabão deixavam as roupas sujas e desbotadas.
O primeiro detergente similar à nossa definição corrente de um detergente foi desenvolvido na Alemanha, durante a primeira guerra mundial, devido à falta de gordura e óleos para se fazer o sabão.
DREFT foi o primeiro detergente sintético desenvolvido pela P&G nos Estados Unidos para uso doméstico, trazendo uma evolução na tecnologia de produtos para limpeza. Mas a grande descoberta no desenvolvimento de detergentes domésticos veio em 1946 nos Estados Unidos com a fabricação de um detergente composto por uma combinação de surfactante e fosfato. Era a P&G lançando Tide - “o milagre da lavagem de roupa”. A fórmula de Tide limpava melhor que qualquer outro produto disponível no mercado. Até hoje, 52 anos depois, Tide é líder no mercado americano levando a P&G à liderança da categoria em todo mundo.
Fonte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-sabao/historia-do-sabao-5.php
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